No templo do Senhor Jagannatha em Puri, Nagas são as guardiãs, a divindade da câmara do tesouro. Abaixo do templo, existem salas secretas que ninguém está autorizado a entrar. Em 21/07/2007 Esta veio apenas para a ocasião da Naga Panchami, sábado e silenciosamente todo o dia e noite para dar darshan a todos os visitantes devotos. ( carta de Jahnava Nitai Das )
Naga Pañchami
O festival de Naga Pañchami, ocorre no 15º dia da lua brilhante do mês de Shravan, Julho/Agosto, e onde as pessoas adoram a serpente ou “Nag”. Este dia é conhecido como o festival das serpentes. Em 2009 foi dia 21 de Julho!
naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço, simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da Yoga, ela também representa Kundalini Shakti , a energia de fogo . Quando despertamos essa energia, ela sobe e desce pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
No dia de Naga Panchami, a vitória de Krishna por sobre a serpente macho Kaliya é comemorada. É por esta razão que Sri Krishna é conhecido, também, como Kaliya Mardan, aquele que derrotou a poderosa serpente Kaliya.
No dia de Naga Panchami, a vitória de Krishna por sobre a serpente macho Kaliya é comemorada. É por esta razão que Sri Krishna é conhecido, também, como Kaliya Mardan, aquele que derrotou a poderosa serpente Kaliya.
A mulheres fazem uma adoração especial para Ananta (a serpente de mil cabeças, onde o Senhor Vishnu repousa no oceano de leite); a serpente cósmica nos templos.
Nageshwari Devi , um aspecto de Devi Shakti, foi uma grande devota de Deus na forma Shiva. Ela aprendeu todos os shastras e vidyas do Senhor. Ela então passou a contemplar no Senhor Vishnu também. Eu não conhecia você antes de vier aquela experiência na meditação até compreender o significado da sua ajuda na minha vida espiritual.
Minha experiência em Janeiro de 2008, em Baligai, Puri, Orissa
Minha experiência em Janeiro de 2008, em Baligai, Puri, Orissa
Quando estava na Índia no Bramachari Residential Gurukulam Course vivî muitas experiêncas que talvez só tenham signifcado para minha simples existência, ou para os que transitam nos mundo paralelos;Gosto de compreender tudoo que vivencio e estalecer um vínclo com o meu longo processo de libertação...motivo pelo qual reencarnei aqui!
Na minha vida coleciono situações transcedentais e só agora tenho tempo de pesquisar seu significado...muitas questões se respostas, me fazem lembrar de Rilner M. Raik ! viva sua dúvida hoje e quem sabe um dia viverá a resposta" adoro esta frase....
"Em sua autobiografia, por exemplo, Swami Muktananda conta como o seu guru lhe designou uma prática de meditação e, além de simples instruções, não lhe deu nenhuma indicação do que deveria esperar. Quando, posteriormente, Muktananda entrava em estados extraordinários, fazia isso naturalmente. Somente depois de passar por esses estados é que teve, por acaso, acesso a livros que lhe deram uma estrutura interpretativa para entender o que tinha acontecido" Do livro: A Arte da Meditação, de Daniel Goleman.
Lições de desapego e devoção
Após a meditação, entrei em estado de imobilidade motora
Deitada de costas, no chão da Sala de Meditação,
Baby Gopal em minhas mãos cruzadas sobre o Anahata
Perdi a noção do tempo
Senti minhas inspirações e expirações cada vez mais sutis e longas
Imperceptíveis
Sentia um sopro no trajeto do prana
Minha fontanela Mahabindu latejando e conectado a um fio
Não sentia medo, mas não podia me mover ou reagir
Senti que alguém tinha o controle deste fio, que agora controlava todos os movimentos do meu corpo
Só a imagem do Guruji vinha á minha mente
Só Paz e devoção
Ele estava no Ashram , mas não naquela sala
Percebir meu corpo com a forma de uma gigantesca Naja
Os movimentos eram sincronizados e eu me arrastava pela sala
Os demais participantes continuavam a satsang
Eu sabia que um pouco de mim estava naquela dimensão
Meu ser estava vinculado aos movimentos suaves que daquele fio
Outros seres estavam presentes, eu podia sentir isso
Muito diferente ser movida pelo deslcamento articular e prana
Um outro corpo, uma perspectiva totalmente diferente de existir
Eu nada conhecia de nanta Sesha, as Lilas de Krishna, Lord Shiva e Nagueswari Devi
Mas podia ver as luzes, o som divino e as vibraçõs sincronizadas
Um dia eu saberia a resposta
Me entreguei com devoção aos Mestres e à Deus
Nada sabemos ou fazemos somos uma alma imortal vivendo esta grande festa que é a vida
Diferente, maluca, visionária para alguns psicótica
Me senti em nirvana
Aprendi a levar corretivos drásticos da lei do carma e a receber as dádivas divinas
Este dia trouxe a lembrança detalhada daquele dia e econtrei respostas
Passei a sentir em cada célula do meu corpo a energia divina no processo de transfomação
dos meu corpos , mas jamais vou esquecer aquele dia.
Após dançar lentamente pela sala, sendo arrastada como uma grande serpente segurando Krishna ouvia o "Mathurãstakan":
"gopi matra lila mathurã yuktam madhuraan bukthan mathuram
drstam madhuramm sistam madhuram madhuradhipter-akilam madhuran"
Foi indiscrtível a certeza do amparo divino e da força dos nossos Mestres e do Guruji.
Aprendi na prática o que é ser devota de um Mestre Realizado.
Nunca comentei sobre isso com ninguem
Eni Ma
Om Namo Baghavate Vasudevaya
Om Namah Shivaya, Om Namah Shivaya, Om Namah Shivaya!
1-Agora eu sei que que a grande serpente Ananta Sesha abriga o senhor Vishnu no oceano cósmico e no microcósmo que somos nós preserva a divindadee. O Senhor me disse: você se entregou a mim e agora eu protejo a divindade em ti ,fazendo do seu corpo a minha morada!
2- Sei que as Nagas protegem a riqueza do Senhor Jaghannat ( que é a unidade KrihnaRadharani) e Deus me mostrou que minha pequena devoção foi recebida por Ele,que me presenteou com a experiência da devoção eterna!
3- Fui agraciada de sentir que quando Ela se inclina ou boceja, toda a Terra, bem como os oceanos, e montanhas, começam a tremer.
4-Aprendi que entre cada um dos ciclos de vida e morte do universo há um período de repouso durante o qual Vishnu, o princípio conservador de Brahma, repousa sobre Ananta, a serpente da eternidade. Nesta condição atemporal, Shiva, o princípio desorganizador de Brahma, está imiscuído de modo indiferenciado em seu próprio poder, Shakti. Quando Shiva inicia sua dança, o universo é então criado, e Shakti, operando agora como Prakriti (energia primordial incapturável e imperceptível da qual todas as formas de vida evoluem) desenvolve todo o universo desde os tattva (mundos) mais sutis até os mais densos, até criar a mente, os sentidos e a matéria sensível sob suas cinco formas, éter, água, fogo, terra e ar. Quando Shakti penetra no último e mais grosseiro dos tattva, a "terra", ou seja, a matéria sólida, sua missão está acabada. Shakti aí adormece sob a forma de Shesha, a serpente que sustenta o mundo, até a próxima era da nova Criação. Shesha nada mais é que um correlato da serpente cósmica Ananta, o infinito, e sua função é a de suportar o orbe e tudo o que nele se manifeste. Shesha e Ananta compõem, respectivamente, o sono divino e o divino despertar de Brahma.
4-Aprendi que entre cada um dos ciclos de vida e morte do universo há um período de repouso durante o qual Vishnu, o princípio conservador de Brahma, repousa sobre Ananta, a serpente da eternidade. Nesta condição atemporal, Shiva, o princípio desorganizador de Brahma, está imiscuído de modo indiferenciado em seu próprio poder, Shakti. Quando Shiva inicia sua dança, o universo é então criado, e Shakti, operando agora como Prakriti (energia primordial incapturável e imperceptível da qual todas as formas de vida evoluem) desenvolve todo o universo desde os tattva (mundos) mais sutis até os mais densos, até criar a mente, os sentidos e a matéria sensível sob suas cinco formas, éter, água, fogo, terra e ar. Quando Shakti penetra no último e mais grosseiro dos tattva, a "terra", ou seja, a matéria sólida, sua missão está acabada. Shakti aí adormece sob a forma de Shesha, a serpente que sustenta o mundo, até a próxima era da nova Criação. Shesha nada mais é que um correlato da serpente cósmica Ananta, o infinito, e sua função é a de suportar o orbe e tudo o que nele se manifeste. Shesha e Ananta compõem, respectivamente, o sono divino e o divino despertar de Brahma.
5-Krishna Lila: Certa feita, quando Sri Krishna ainda era um jovenzinho, Ele estava jogando bola na beiro do rio, quando a bola caiu no alto de uma árvore. Então, Krishna subiu na árvore e sacudiu os galhos, e a bola caiu dentro do rio Yamuna. Naquela região, vivia uma serpente macho, chamado Kaliya, e que amedrontava e todos, controlando toda a parte do rio. De repente, Krishna caiu da árvore dentro da água. Então, a terrível serpente veio para pega-lO. Mas Krishna, prontamente, subiu em cima da cabeça da serpente e pegou-a pelo pescoço. Percebendo a imensa força de Krishna, Kaliya logo viu que Ele não se tratava de uma pessoa comum, percebendo que não seria fácil vencê-lO. Sentindo-se perto da morte, a serpente disse para Krishna: “Por favor, não me mate”. Krishna encheu-se de compaixão, fazendo com que a serpente prometesse, de agora em diante, prometendo que não iria mais molestar ninguém. Então, Krishna deixou Kaliya livre no rio novamente.No dia de Naga Panchami, a vitória de Krishna por sobre a serpente macho Kaliya é comemorada. É por esta razão que Sri Krishna é conhecido, também, como Kaliya Mardan, aquele que derrotou a poderosa serpente Kaliya.
6-Tenho fé na força divina com devoção e humildade. Peço a Deus a disposição para transformar as nossas atitudes motivadas Kundalini Shakti: Maya em serviço devocional a Krishna/Radharani Shiva e Mahashakti, com a sabedoria de Saraswati seres co-criadores deste mundo.
7-Se por um lado a Naga exprime uma ameaça, já que de seu veneno pode sobrevir a morte, por outro, resume no processo de renovação de sua pele escamosa todo o intrincado mistério da vida, que se atualiza em movimento rejuvenescente. Tudo na natureza se transforma, prova-o a troca de pele das víboras, símbolo também da ressurreição.
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